sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Estamos lutando contra o abstrato...




 Os deuses mandaram ao mundo os poetas, com uma única missão, a de nortear a sociedade com suas singelas palavras.
 
Fui escravo de mim mesmo, comecei a patentear minhas primeiras escritas quando me encontrei em total silencio de meu ego, não agüentava mais monologar em demasia. Sentia uma ironia irritante, suas vibrações foram apocalípticas para meu ser, mas foi daí que iniciei meu ritual com os deuses.
 
Pranteando minhas angustias histéricas, cheguei a confabulações degenerativas a meu ser e pejorativas a sociedade. Propugnava a bestialidade do homem com a avidez do meu interior. Entreguei de corpo e alma
A uma causa sem vitoria. Finalizei meu ser, coabitando com fracassos itinerantes a meus próprios passos. Foi quando busquei a luzerna, fatídico, mas tinha que ser assim, do modo mais cruel, não queria que ninguém ignorasse meus gritos de dor. Entendi que não a vida sem drama, a dramatização é um conflito eminente em todos nós. As explosões de emoções e sentimentos jorram em mim, como deve jorrar em vocês.
Sou fã da crueldade, aquela que ataca os pensamentos sociais e morais. O tumulo é vulgariza o ser humano! Confabulo com os sonhos e mistérios de nosso coração. Mas recebi uma mensagem dos deuses, que proclamem suas palavras, postulando a origem da transformação em qualquer um.
 
Por isso, origem é um contato que o individuo fará com o desconhecido, após essa sensibilização mutua, o mesmo agredirá seus anseios e pensamentos buscando a plenitude transcendental da transformação eminente em seu imo.
 
Agora peço a todos que chegarem até aqui, eu lutei muito para buscar forças para escrever todas as construções do meu intimo. Quero deleitar com todos vocês, minhas singelas e palavras dos deuses.
Para iniciar domingo teremos a primeira parte da estrada da vida sendo construída.
 
Não percam, iniciaremos o projeto Palavras dos Deuses no Domingo.

Realidade/Joy division